Feijoada Fraterna arrecada fundos para o Projeto Ser Social

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A sétima edição da tradicional Feijoada Fraterna da AMAPAR foi realizada no sábado (19), na Sociedade Thalia em Curitiba e atraiu centenas de pessoas, entre magistrados, familiares e amigos. O evento é realizado anualmente com o objetivo de arrecadar fundos para o Projeto de responsabilidade social da magistratura paranaense, o Ser Social.

O projeto, que nasceu na AMAPAR em 2004, atua em parceria com a prefeitura de Piraquara com o objetivo de atender crianças e adolescentes do bairro Guarituba, em situação de vulnerabilidade social. São desenvolvidas pelo Ser Social diversas atividades esportivas e culturais no contraturno escolar. Desde seu início o projeto já atendeu 1.489 crianças e jovens.

“É mais fácil construir um menino do que consertar um homem”, destacou o diretor do departamento SerSocial, magistrado aposentado Joel Pugsley, ao falar sobre a importância do projeto e seu objetivo de tirar as crianças das ruas e estimular seu desenvolvimento intelectual. “Somos culpados de muitos erros e muitas falhas. Mas o nosso pior crime é abandonar as crianças. Muitas das coisas que precisamos podem esperar. A criança não pode”, frisou.

Por sua vez, o juiz André Carias destacou a ampliação do Projeto ao longo dos anos. “O Ser Social foi iniciado com atividades esportivas, primeiramente com o futebol. E hoje o projeto tem uma amplitude muito maior do que essa. Temos oficinas de Arte, de Direito e Cidadania e oficinas culturais.”, afirmou Carias. Falando a respeito das últimas ações desenvolvidas pelo Projeto, o magistrado destacou a criação no ano passado do Site do Ser Social, junto com uma página no Facebook. “Isso permitiu que o associado que contribui mensalmente com o projeto, pudesse receber uma prestação de contas, de forma pública e clara. Além disso, com a página viabilizamos inúmeras campanhas, como a de doação de livros, de agasalhos e do dia das crianças. Por fim, por meio desse site foi possível dar início a captação de doações via imposto de renda”, concluiu.

Explicando as novidades para o projeto, o juiz André Carias ainda ressaltou: “A diretoria resolveu também construir uma sala para as crianças, que irá propiciar a realização de vários cursos. Iremos adquirir ainda, com o dinheiro da captação do imposto de renda, computadores para as crianças, que vão viabilizar a conexão desses jovens com o mundo”. Ele contou ainda aos presentes que a diretoria do Ser Social pretende fechar parceria com uma fundação de Curitiba, que vai patrocinar várias oficinas, “inclusive uma oficina de música, ministrada por professor da escola de Belas Artes do Paraná”.

Já a juíza Nilce Regina Lima , vice-presidente da AMAPAR, frisou que a realização de todas essas atividades só é viável por meio da contribuição voluntária dos magistrados paranaenses. “Muito obrigada a todos que apoiaram e participaram desse evento. E nós não vamos encerrar por aqui os pedidos de participação e de doações. Por que esse projeto é da magistratura do Paraná e nós precisamos do apoio de todos para que o projeto consiga cumprir sua finalidade, de ajudar estas crianças que tanto necessitam”, finalizou.

Fonte: AMAPAR.COM.BR